Os servidores e Servidoras Municipais se reuniram em Assembleia Geral nesta terça, dia 09 de abril, e decidiram por recusar a nova proposta apresentada pelo Executivo Municipal.
A proposta propõe a reposição da inflação de 3,89% para o mês de junho, sem o pagamento dos retroativos (referentes aos meses de março a maio). O documento traz também a reposição do Auxílio Alimento a ser pago a partir de abril no valor de R$ 230,00, porém mantém ao limite salarial de R$ 2.500,00 ao magistério e aos servidores do regime CLT. As manifestações foram unânimes pela recusa.
Consta ainda no documento o pagamento do retroativo de 2017, que já havia sido acordado a ser pago em janeiro de 2019, e que agora deverá ser pago de abril e agosto. Este item foi aprovado pelos presentes mais uma vez.
Os servidores municipais decidiram por manter o estado de greve definido desde o dia 27 de março, entrando ainda em Assembleia Permanente. Além disso, exigem uma nova proposta até segunda-feira, dia 15, data que também está marcado ato público em frente à prefeitura.
Os servidores e servidoras saíram com a missão de organizar seus locais de trabalho visando a maior adesão ao movimento do dia 15. O ato será um aviso ao Poder Executivo para uma possível paralisação mais prolongada de todos os serviços públicos.
Para o presidente do Sindiscam, Dione Clei Valério, a categoria está unida pelo respeito a data-base, que é em março. “Os servidores não aceitam o pagamento posterior, quem dirá perder alguns meses de retroativo. A lei é clara em dizer que a Data-Base é março”, destacou.
“Os servidores não aceitam o pagamento posterior, quem dirá perder alguns meses de retroativo. A lei é clara em dizer que a Data-Base é março”, destacou.
Ao mesmo tempo, Valério pede à comunidade Mourãoense que entenda a situação. “A classe é desvalorizada, e principalmente os custos que tanto a Administração tem dito sobre a Previscam, é fruto de má gestões do passado, a culpa não é de quem serve a população diariamente”, finalizou.